terça-feira, 24 de dezembro de 2013
Estranhamente, e com o
passar dos anos, eu venho desaprendendo a desejar 'feliz natal' às pessoas!!
Não é de propósito, meus amigos!! Só não faz mais sentido pra mim. Não cristã. Isso
não quer dizer que eu seja satânica, ou ainda, ateia, digo isso porque tem gente
que associa a não crença no cristo como divindade a algo diretamente
relacionando ao oposto dele!! Enfim... O que estou querendo dizer é que mesmo
que eu não venha cumprimentar nenhum de vocês por conta dessa data, quero que
todos sejam felizes, que tenham saúde, paz etc... em todos os momentos... sei
que isso nos parece ser impossível, pois bem, então desejo que todos possamos ter discernimento para
perceber esses momentos e curti-los um bocado!! Seja num simples sorriso, numa
boa leitura, numa canção, poesia, entre amigos, estando só... num abraço
apertado, num beijo intenso... num reencontro... numa bebedeira (isso não
poderia faltar)...
Pois é isso, desejo um ano
cheio de boas percepções de mundo a todos nós!!
MAG...
domingo, 13 de outubro de 2013
SENTINDO...
Às vezes
eu sinto muitas dores, mas não dores físicas... não são dores emocionais... muitas
vezes não são minhas essas dores, mas eu as sinto... não sei especifica-las...
não sei caracteriza-las... não sei de onde vem... só as sinto... Um amigo
disse- me em uma ocasião que as pessoas acham bacana sofrer por nada... ‘tá na
moda’... ‘se elas soubessem o quanto é difícil sofrer de verdade!!’ E o que é
sofrer de verdade?! Por que é que nós diminuímos as dores alheias?! Como é que
sentimos cada dor?! Quantas dores existem?! Acho que não dá pra contar, né?!
Às vezes sinto- me feliz... mas é uma felicidade
inexplicável... não tem um motivo específico... não sei como ela chega até
mim... mas vez ou outra ela me encontra... Não falo da felicidade religiosa, aquela
que nos obriga a sermos felizes a qualquer preço (sentindo sem sentir)... não é
a felicidade de gratidão por estar viva... não é sentir- me feliz por ter
ganhado ou comprado algo... felicidade não relacionada às relações afetivas
humanas, quaisquer que sejam as formas de amar... só sinto- me feliz... nada
programado...
Ok... tudo bem... acredito sim que essas inquietações e
contradições partam de influências
externas, mas não só externas... Os sentimentos surgem misturados e
desordenados, fruto, talvez, desse frenesi em que vive a sociedade... os
sentimentos passam a existir inconstantes, rápidos, frágeis, passageiros,
fugazes, ardilosos... porém, algumas vezes eles nos aparecem como meninos levados,
nos surpreendem com uma piscadela, um sorriso, um abraço... um amigo...
Para a maioria das pessoas, por eu pensar assim, seria
considerada maluca. Não daquelas de internação, mas daquelas pessoas estranhas
que vagam sem rumo, sem objetivos, sem saber o que quer da vida, marcadas ao
fracasso... Pois é, acho que concordo com elas, uma vez que, as palavras têm,
para mim, significados diferentes... ‘ Nem toda palavra é aquilo que o
dicionário diz ‘, já diria o compositor e poeta Fernando Anitelli na canção ‘Sonho
de uma flauta’. ( http://letras.mus.br/o-teatro-magico/960864/
)
Um exemplo disso é a palavra ‘sucesso’. Claro que compreendo
que existem variações do mesmo tema, parafraseando Humberto Gessinger. Por
vezes o significado de sucesso está ligado em ter muito dinheiro, casas e carros
caros, relógios de grife, em resumo, a palavra de ordem é ostentar! Acredito
que esse tipo de mentalidade nos torna inumano! Nos deixa a parte das emoções.
Aparecem somente os porquês técnicos, desumanizados. As pessoas perdem a noção
de que o que importa de fato são as pessoas, os sentimentos, os sonhos...
Pois bem, voltando ao início do texto, valorizo muito o
que não sei explicar! Os sentimentos que vem e vão sem que eu os compreenda
totalmente. As palavras com diversos significados. Os sorrisos que podem dizer
muito sobre o que se está sentindo. O sorriso pode preceder um choro, um
agradecimento, ou só o sorriso mesmo. Sucesso, pra mim é tentar entender isso
nas pessoas próximas, é tentar perceber isso em mim... é também poder sentar
numa mesa de boteco com amigos, mesmo que seja somente com alguns tostões
contadinhos, mas tentando sentir tudo e todos à minha volta, estando, de fato,
naquele momento, ali, com eles. E não, estar ali estando em outro lugar!!
MAG...
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
Alguns Sorrisos!!
E do que a gente se alimenta todo dia!?
Arroz, feijão, com belo bife, talvez?!
Eu me alimento de gente!
De gentes boas...
Pessoas com sorrisos largos...
Gentes pensativas... gentes bacanas...
Me encanto com cada pessoa que passa por mim...
Me surpreendo com elas...
As pessoas ruins também,
Mas essas... não ligo pra elas...
Às vezes até lhes faço companhia,
De repente só estão precisando de um sorriso...
Pessoas burras e preguiçosas também me incomodam
Mas também fico por perto...
Pode ser que se desvencilhem da preguiça...
Mas gosto mesmo das que sorriem...
Elas me fascinam...
Como podem rir tanto?
Sorrisos verdadeiros...
Frouxos, escorregam de suas bocas
Contagiam o ambiente...
Vou sentir saudade de um sorriso desses...
MAG...
terça-feira, 9 de julho de 2013
Sempre me distancio das
pessoas... quero dizer, das pessoas medrosas... talvez não seja bem essa a
definição... no decorrer do texto vou tentar ser mais clara!! Desde a adolescência que percebo isso e,
achei que ficando adulta, no mundo adulto, isso talvez fosse mudar, mas não, se
acentuou ainda mais... e acho isso um tanto quanto irritante!! Na adolescência
isso ocorria muito quando íamos a apresentações de bandas, sendo meu irmão
músico e o melhor amigo dele também, e sempre saindo com eles, eu acabava
estando por perto quando iam conversar com os caras das bandas. Eu achava
divertido, mesmo sem entender nenhuma das técnicas que eles falavam, mas, ainda
assim, eu achava o papo interessantíssimo... até perceber a cara que os músicos
faziam pra mim!! Eles achavam que eu estava lá... com algum interesse que não o
da música deles, ( como se fala no futebol, ‘maria chuteira’, ou, quando um carinha tem
carro, falam que é ‘maria gasolina’... - não tenho habilidade com esses
apelidos porque não me encaixo em nenhumas dessas ‘definições’)... pois bem...
o que estou enrolando pra dizer é que, percebo as pessoas com medos de se
achegarem a outras por acharem que pode haver um segunda intensão que não
somente uma amizade!!
Talvez
eu esteja sendo radical... mas sempre que converso com uma pessoa de forma mais
descontraída, faço um comentário um pouco mais abusado, ou simplesmente
demonstro um carinho com um sorriso, ou um olhar mais desafiador ou malicioso,
que não necessariamente seja a tal da ‘segunda intensão’, mas pode muito bem
ser um ‘te peguei’, ‘te deixei sem jeito’, ‘pensa rápido’, ‘sai dessa, agora’...
já ouvi muitos ‘você está me cantando?’... quando recebo esse tipo de pergunta
respondo da seguinte forma: “quando eu tiver, você vai saber... agora relaxe que
era só brincadeira”... Mas, por que as pessoas precisam estar armadas o tempo
inteiro?! Não dá mais pra receber uma piada, um elogio ou um sorriso sem
qualquer outra intensão e responder da mesma forma... principalmente com um sorriso?!
Por que é que não acreditamos mais nas pessoas?! ‘Porque o mundo está cheio de
pessoas interesseiras?!’ Ah! Chega de pensamentos medíocres!! Se proponha a
conhecer as pessoas, e se elas corresponderem de uma forma que não te interessa,
#putaqueopariu, diga a ela, pode ser que seja somente impressão sua, pô,
simples assim!!!
MAG...
domingo, 9 de junho de 2013
Ah! Meus poetas...
Algumas sensações me perturbam... a de ser apaixonada
por pessoas, e ao mesmo tempo, elas me causarem medo!! Sei do que o ser humano
é capaz... a gente vivencia isso todos os dias... a gente vê na politica, como
as pessoas a conduzem em favor próprio, sem pensar que existem outras pessoas
morrendo em consequência disso... sem se darem conta de que elas próprias criam
essa guerra social que existe hoje mundo afora ... se é que não se dão conta mesmo...
mas não são só os políticos que são capazes de coisas horríveis, nós também
somos... Mas, ainda assim, com todos esses males, existem as pessoas que me
fazem ser completamente apaixonadas por elas...
Sou apaixonada pelos poetas... os que cantam à dor ou
a alegria... aos que cantam ao amor e às paixões... aos que cantam ao destino e
ao acaso... aos que gritam de desejo e aos que desejam a santidade!! Dos que
provocam risos e choros... alguns medos e angústias... Gosto da intensidade nos
sentimentos... do amargo nas palavras... os sabores mais quentes (acho q esse
eu gosto mais)... dos mais doces e que derretem bem devagar!! Gosto dos sabores
que se misturam... ora doce, ora salgado... aquele saborzinho que tira água da
boca... Gosto das palavras irritantes ou que fazem curar as dores da alma... o
sorriso dos poetas... ah! me delicio neles... Gosto das sensações que os poetas
provocam em mim... são provocadores da alma humana...
Os poetas não são seres humanos como nós... Eu, pelo
menos, sou só uma reles mortal, sem pretensão do que quer que seja... só de ler
e sentir os escritos dos poetas... independentemente do tempo ou espaço...
quero sentir sabores poéticos antigos e novos... não, pensando bem, os poetas
são sim seres humanos, nada de bota-los em um lugar mítico... eles são seres
viscerais, que sentem muito mais ou que se permitem sentir muito mais que as
pessoas (eu) comuns... Por isso sou completamente apaixonada por algumas
pessoas... Mesmo que elas não saibam... são poetas... pois provocam em mim
essas sensações e também sensações novas e dividem comigo esses sentimentos!!
Sentimentos deliciosos e, às vezes, dores horríveis... dúvidas, tantas outras...
mas que dessas relações fazem com que eu me perceba viva!! Parece óbvio isso?!
A maioria das pessoas são robôs e não sabem...
MAG...
domingo, 7 de abril de 2013
Só um pouco estranha...
Sinto saudade de coisas estranhas... de momentos não vividos... de vontades não sanadas... além de pessoas... coisas... cheiros... sabores... cores... sentir a minha respiração... frio na barriga... medos infantis, inocentes... saudade do beijo nunca dado... do beijo roubado... saudade de estar comigo, contigo... saudade de estar encharcada de educação e de valores que nunca foram os meus, porém, me deixava numa zona de conforto inquestionável... saudades de não saber de nada... saudade dos princípes que nunca acreditei que existissem... sempre desconfei dos meus pensamentos...
Nunca fui sóbria... sempre estive bêbada... não de álcool, este faz bem pouco tempo que virou meu companheiro... mas de ideias... de pensamentos... de perguntas... de paixões... de incertezas... de medos estranhos... já tive medo de pessoas normais... já tive medo de andar sozinha pelas ruas, mesmo assim o fazia sempre... tive medo de gente que usava chinelos havaianas... medos totalmente insanos... Eu me colocava de forma esdrúxula na sociedade, para poder espantar as pessoas de perto de mim... Hoje continuo estranha... mas tento me encaixar à normalidade das pessoas... tenho me saido muito bem... como diria o velho poeta Camelo 'fingindo ser o que eu já sou...'
O que fazer com as minhas saudades... as minhas bebedeiras... os meus medos... as minhas confusões e frustrações, senão, senti- las todas, vive-las todas... bebe-las todas num gole gigantesco... daqueles que rasgam a garganta... que faz sentir o corpo vivo também através da dor que dilascera, para, dessa forma, perceber a mais bela condição que é a de estar viva... não fugir dos sentimentos, dos pesamentos, das crises... essas perturbações demosnatram ainda mais a minha natureza humana... na tentativa de chegar mais perto de deus... não aquele que todos me falam, pregam, juram existir... mas o deus, que não está nos dogmas religiosos, que não foi enformado...
MAG...
sexta-feira, 29 de março de 2013
"Claro, poderíamos fazer tudo por amor. Mas... ah! o amor! Melhor não sobrecarregá- lo, né? Melhor deixá- lo florescer ao seu modo. Onde e quando menos se espera. Frágil e imortal. " (GESSINGER, 2013, p. 130)
Eis que esta semana recebi uma notícia bem triste: uma amiga dos meus pais faleceu. Foi encontrada morta em seu apartamento por vizinhos... é tudo que sei. Mas o que esse acontecimento tem a ver com a frase acima?! Pois bem, agora começa a história... o amor! Seu marido morreu há cerca de dois anos... e ela o espera para buscá- la. Foi isso que ouvi dela certa vez em minha casa... é estranho esse negócio de amor, né?! Amar até que a morte os (nos) separe... ou ir além dela... morrer também pra se achegar ao amor imortal... mas esse tal amor imortal me deixa encucada...
Vejo o amor incondicional dos meus pais, fico só admirando os dois... acho lindo andarem de mãos dadas, mesmo depois de mais de trinta anos de casamento... beijinho quando acordam, antes de ir trabalhar, quando chega do trabalho... declarações a qualquer hora do dia!! Tudo lindo... Mesmo sendo tão diferentes um do outro, extremamente diferentes... mas o amor deles ultrapassa qualquer uma delas... admiro e amo muito esse casal!! Tenho um pouco de medo desse tal amor ... ele me deixa encafifada!! !!
To só divagando um pouco nos meus pensamentos... acho algumas coisas estranhas... pois, a grande maioria dos amores que vejo, são os amores plastificados... amores contratuais... casamentos de faixada... talvez seja o medo de ficar só, que muita gente se submete a um relacionamento fracassado... mas poderia tentar de novo e quantas vezes forem necessárias... ou ainda, os amores que matam... dizem que é tão grande que não dá pra se livrar... então, em nome desse tal amor, matam, pra não vê- lo com um outro amor... essas duas possibilidades de amor me dão medo...
Não me encaixo em nenhum desses amores... talvez não tenha descoberto nenhum deles ainda... não me preocupo com essas definições ou sentimentos... mas quando acontece um caso desses, principalmente o de morte, me faz pensar nos sentimentos das pessoas (inclusive o meu, como é que me coloco em relação a eles)... em como se dá tal construção!! E o que ela causa em nossas vidas... quais transformações... o que leva um ser a matar por amor... ou morrer em nome dele?! Talvez eu nunca entenda ou descubra... por isso, vou aderir a sugestão gessingeriana... vou deixa- lo lá por enquanto, intocado...
MAG...
sexta-feira, 15 de março de 2013
NO ESCURO...
" meu escuro por muito tempo foi estar literalmente em um quarto de porta e janela trancadas, sem nenhum foco de luz que encontrasse a escuridão... foi me deitar no chão frio com uma música depressiva que fazia com que eu me encontrasse, me sentisse, sabendo que estava, de fato, e com toda certeza, viva... algumas dessas vezes, me achei também morta... nunca soube ao certo que tipo de morte seria essa... acabei por abrir uma fresta de luz... só pra respirar um pouco... hj eu tenho medo do escuro, pois ele me sufoca as vezes... ou tenho medo de mim? do sentimento que ele vai me trazer de volta... mas, até que não seria de todo mal voltar a sentir a vida daquela forma... ou seria fôrma?! acho que meu molde mudou... se alargou... me ajeitei de outro jeito...
mas outras, o breu total me supreende... com um beijo, por exemplo... mesmo se o escuro for somente o fechar dos olhos, for somente o calor do tocar dos lábios, esse escuro pode não passar de um eterno instante pra matar a saudade dos apaixonados... ou ainda, um abraço intesno entre amigos que não se veem há algum tempo... talvez isso pode levar a um pensamento justamente contrário ao meu, um por exemplo 'faz- se a luz'... a vida começou a pulsar novamente, meu amigo voltou!!! não no meu caso, lembra que eu disse que sentia a vida pulsar na escuridão?! pois é... é quando eu me encontro mais...
talvez seja por isso que eu tema com todas as minhas forças... o escuro é inevitável... o escuro me deixa interrogações... nesse caso, era pra eu me afeiçoar a ele, uma vez que gosto de perguntas... mas ainda não me atrai... 'eu tenho do escuro, eu tenho medo do inseguro, dosfantasmas da minha voz (Vanessa da Mata) ... no escuro nunca se sabe o que se vai encontrar e se terá algo/alguém em que se agarrar... no escuro, pode -se tropeçar, cair, se 'estabacar' como fruta madura quando cai da árvore... e nem se saber ao certo aonde está... "
MAG...
P.S.: No escuro eu vejo melhor, mas tenho medo do que posso enxergar...
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
E agora, Mag?!
Será que existe nosso lugar no mundo?! Será que nosso lugar é onde nascemos?! Onde estará a minha casa?! Será o pedaço de terra que compramos?! Onde estará o meu canto?! Casa, apartamento, fazenda, aldeia?! Será um lugar ao sol?! Onde estará meu caminho?! Será um lugar só?! Será na solidão?! Será em algum amor?! Amigos, família, cachorro, gato, periquito?! Serei eu o meu lugar?!
Perguntas sempre estiveram presentes durante toda a minha vida, mas estas são recentes e estão a me atormentar!!! Tenho tentado me desvencilhar desses pensamentos porque, ao menos dessa vez, não são questões jogadas ao vento, não são somente ideias a serem discutidas à parte de mim, muito embora eu ache que o que escrevo nunca está à parte de mim, são questões que podem acarretar uma transformação muito grande em minha vida!!
Sou uma completa apaixonada por João Pessoa, pela cidade, que é lindíssima, mas em especial, pelas pessoas. Elas são incríveis, de uma simplicidade ímpar, 'brabas', muitas vezes, mas cativantes e de um coração imenso. Não quero falar do lugar onde moro, só que não consigo me adaptar às pessoas, à forma de viver delas, ao pensamento. Não sou daqui!! Não me reconheço como sendo daqui!! Mas, depois de uma vida, tenho amigos e família, pessoas que amo um bocado...
Sinto uma imensa vontade de ir, mas, às vezes, sinto vontade de ficar!! Inúmeros motivos para ir, outros poucos para ficar!! Pessoas especiais aqui e lá... condições profissionais diferentes... medo de ir, medo de ficar!! Não estou aqui!! Não estou lá também!! As pessoas se cansam de esperar... aqui... e lá... meu coração está aqui... mas tenho possibilidades bem divertidas por lá.
Um grande poeta escreveu "Minhas raízes estão no ar, minha casa é qualquer lugar" (GESSINGER) ... mas quais as condições para que isso se torne real?! Como me desvencilhar de tudo?! Deixar tudo?! Todos?! Como lidar com a saudade... das pessoas, dos lugares, dos afazeres tão distintos em cada lugar?! Eu queria essas respostas para conseguir aquietar meu coração!!! Estou com medo de tomar a decisão errada... meu tempo está se esgotando...
MAG...
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
Precisa ter motivo?
Nunca sei como começar um texto... nunca sei ao certo o que estou sentindo... nunca sei onde vão dar meus pensamentos... onde desejo chegar com eles... se é que quero alguma coisa, senão somente me sentir viva, escrevendo... tentar dar forma, corpo, ou talvez alma, às minhas emoções, conflitos, rejeições, dores, amores... tentativa de compreender o que sou, ou o que somos, sem estar atrelada a religião, ou até mesmo ao deus... isso me torna, muitas vezes, uma pessoa confusa... mas gosto dessas confusões... elas não me fazem mal... gosto de pensar... mesmo com as tristezas, que muitas vezes, me causam alguns pensamentos, acredito que consigo tirar proveito deles... não sei se para crescimento pessoal, intelectual e blá blá blá... mas pelo simples fato de existir e pensar... e por fim, escrever...
Alguém vai ler?! Não tenho certeza disso... mas sempre escrevi para mim mesma... antes, em pedaços de papéis... qualquer papel... folha avulsa, jogada por aí... sentia uma necessidade gigantesca em escrever, mesmo sem saber fazer isso direito... sem nenhum tipo de técnica... mas me fazia muito bem... ninguém lia, somente eu... ninguém se interessava ou se interessa pelos sentimentos alheios... exceto de for de alguém muito ‘famoso’... ‘celebridade’... acho estranho a gente dar mais atenção às coisas/pessoas que estão tão distantes de nós e nos esquecer ‘das gentes’ que estão do nosso lado, precisando de uma forcinha... um beijinho... um carinho... mesmo em silêncio, somente com a presença... quantas vezes já fiz isso com uma amiga?! Só de estar perto, sem usar nenhuma palavra...
As palavras não nos são sempre necessárias... a filosofia, a engenharia, os livros, nada disso, de fato, nos são necessários à vida... mas a vida não teria graça, magia, desejo, forma, medos, sem essas pitadas de fantasia do mundo real... Já diria o poeta brasileiro Ferreira Gullar “A arte existe porque a vida não basta”... e eu fico sempre na tentativa de mesclar a minha, ao pensamento livre, mesmo que confuso, mas que me permita a reflexão e que me traga bons papos, bons filmes, bons amigos, bons livros e, pelo menos, mesmo que não tão bons assim, inspiração para escrever alguns poucos textos... São essas fantasias do mundo real que alimentam a minha alma... e isso serve para quê?!
MAG...
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